A Polícia Federal liberou, na noite de segunda-feira (9), pouco mais de 240 terroristas bolsonaristas que foram presos na porta do Quartel-General do Exército, em Brasília, local que serviu como bases para os comparsas que atacaram e devastaram a capital federal no último domingo (8).
Segundo a instituição, embora tenham sido fotografados e fichados, para que respondam futuramente pelos crimes cometidos, essas pessoas foram colocadas em liberdade “por questões humanitárias”. O grupo é composto por idosos, mulheres grávidas, com bebês pequenos e pessoas com doenças crônicas que exigem atenção profissional.
Para garantir a esses extremistas os direitos e valores que eles mesmos negam a outros cidadãos, a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) chegou a realizar uma visita na Academia Nacional de Polícia, em Brasília, onde essas pessoas estão detidas, a fim de checar as condições estruturais e o tratamento dispensados pela PF a esses radicais terroristas.
A prisão de todos os integrantes de acampamentos golpistas foi determinada na madrugada de segunda-feira (9), pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), logo após as absurdas e revoltantes imagens de destruição viralizarem mundo afora, revelando a depredação das sedes dos três poderes da República, a corte da qual Moraes faz parte, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto.