O presidente Jair Bolsonaro (PL) deu entrevista nesta quinta-feira (8) ao jornal Correio Braziliense, do Distrito Federal, e falando sobre as conjunturas políticas nos estados, respondeu a uma pergunta sobre a disputa mineira, onde Romeu Zema (Novo) não tem seu apoio oficial devido ao nome de Carlos Viana (PL), candidato do seu partido em Minas Gerais.
Ao explicar que desejava uma aliança com Zema, que não foi possível num primeiro turno, Bolsonaro deixou escapar o clima de derrota em sua campanha à reeleição comentando que o apoio do governador a ele seria importante num segundo turma, mas “se houver segundo turno”. Lula (PT) lidera todas as pesquisas de intenção de voto com ampla vantagem e tem reais chances de voltar ao Palácio do Planalto já em 2 de outubro.
“Se Viana não for ao segundo turno, e tiver um segundo turno Zema e Kalil, fico com o Zema. E tenho certeza de que, se houver segundo turno entre eu e Lula, Zema fica comigo. Queria que essa união, esse acordo, tivesse (acontecido) desde o início da campanha, e não para um eventual segundo turno”, disse o mandatário, sem perceber que o choque de realidade tinha escapado de sua boca.