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Com rejeição brutal, Bolsonaro tira 90% da verba de combate à violência contra a mulher

Presidente de postura machista e misógina já não disfarçar mais seus ataques a tudo que diz respeito ao gênero feminino. Veja o quanto ele é rejeitado pelas eleitoras e o tamanho do corte realizado nos recursos destinados ao tema

Créditos: YouTube/Reprodução
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) não esconde sua ojeriza às mulheres e a tudo que diz respeito aos direitos delas. E isso se traduz na verdadeira surra que leva do ex-presidente Lula (PT) na disputa eleitoral de 2022: 46% a 29% para o petista.

Embora não haja novidade em relação à sua postura frente às brasileiras, um dado divulgado neste sábado (17) mostra o tamanho da perseguição empreendida por seu governo contra as mulheres. Desde que assumiu, Jair Bolsonaro já cortou em 90% as verbas destinadas às políticas e programas de combate à violência contra a mulher.

O primeiro orçamento encaminhado por sua gestão, em 2019 e referente ao ano de 2020, o presidente de extrema-direita reduziu de R$ 100,7 milhões para R$ 30,7 milhões em 2021. Este ano, com a nova tesourada, os recursos para o Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos foram reduzidos para R$ 9,1 milhões.

Todo o dinheiro destina à causa é usado para financiar locais, por exemplo, como a Casa da Mulher Brasileira e dos Centros de Atendimento às Mulheres, voltadas ao acolhimento de vítimas de violência doméstica, além de pagar pelos serviços de saúde e assistência social voltados a essas cidadãs. As campanhas e programas de combate e denúncia de violência contra a mulher também são custeados por essa verba.