Paulo Figueiredo Filho, neto do general João Baptista Figueiredo, último ditador a ocupar sem respaldo democrático e eleitoral o Palácio do Planalto durante o período da Ditadura Militar (1964-1985), que trabalha como comentarista político de viés ultrarreacionário na Jovem Pan, emissora de extrema-direita alinhada ao governo de Jair Bolsonaro (PL), deu um chilique durante sua participação no programa Morning News desta sexta-feira (16), dirigindo-se de forma irascível à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo e do portal UOL.
A fúria do empresário, que já foi preso nos EUA por ordem da Justiça Federal brasileira, em 2019, após ter seu nome colocado na lista de procurados da Interpol, acusado de operar um esquema de propina que envolvia o BRB (Banco de Brasília) e a construção do antigo Trump Hotel, no Rio de Janeiro, foi canalizada para Mônica por conta de uma informação retuitada por ela na qual informava uma suposta interferência política da diretoria da Jovem Pan no volume de elogios emitidos por funcionários da emissora a Bolsonaro.
“Ontem a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, voltou a atacar a Jovem Pan em seu Twitter... Ela retuitou uma matéria do Notícias da TV, do UOL, é claro, intitulada ‘Com medo de ser tirada do ar, Jovem Pan manda reduzir elogios a Bolsonaro’... E a notícia do UOL fala sobre uma suposta reunião da diretoria aqui da Pan, que ela mesma teria mandado que nós diminuíssemos os elogios a Bolsonaro e os ataques a Lula... E ela ainda retuitou assim: ‘manda quem pode, obedece que tem juízo’... No início da semana, eu chamei essa senhora aqui no programa de energúmena, porque ela tinha feito um outro ataque absolutamente imbecil à nossa emissora, pedindo que o YouTube nos censurasse... E de fato, eu reitero, ela é uma energúmena, mas antes ela fosse só uma energúmena... Mônica Bergamo é uma mentirosa compulsiva patológica... Eu estou afirmando categoricamente a você, espectador no ar: Essa reunião é fanfic, nunca existiu! Não há e nunca haverá nenhuma interferência em nossos microfones, e eu vou provar fazendo algo que eu nunca fiz na vida... Bolsonaro, mito! E mais... Lula tricondenado por corrupção! Pronto, acho que assim fica desmentido”, disse o comentarista de extrema-direita que é descendente de um “presidente” inconstitucional.
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