O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, criticou através de suas redes socias a intenção dos militares de fazerem uma apuração paralela nas urnas nas eleições de outubro. Para ele, é preciso manter o “olho vivo” sobre eles.
“Permitir que militares interfiram nesse tema vital à institucionalidade nacional equivale a fraquejar, ceder, abdicar aos sagrados deveres constitucionais. O que eles querem é criar o mínimo pretexto para perpetrar o golpe. Olho vivo neles!”, escreveu no Twitter.
Te podría interesar
Barbosa disse também que não é o TSE que cria conflito ao negar que os militares participarão do processo de apuração dos votos nas eleições deste ano.
“Peraí. É o TSE quem vem há meses gerando balbúrdia no processo eleitoral? Imaginem as tensões constantes geradas por essa despudorada investida dos militares sobre o TSE. É vergonhoso”, defendeu.
"TSE está certíssimo"
Ele disse ainda que o TSE está “certíssimo” ao não permitir que as Forças Armadas tenham acesso a qualquer além do que qualquer cidadão terá.
“No Brasil, organizar eleições, apurar os resultados e julgar os conflitos que elas geram são tarefas que a Constituição e as leis atribuem à Justiça Eleitoral”, afirmou.