A mais nova pesquisa Ipec (antigo Ibope) retratando a corrida presidencial, divulgada na noite desta segunda (12), apenas consolidou, mais uma vez, aquilo que já vem se desenhando há algum tempo: um cenário de absoluta e total estabilidade. E isso não diz respeito apenas às intenções de voto.
Praticamente todos os outros quesitos têm mostrado uma tendência de pouquíssima ou nenhuma mudança, como na rejeição, aprovação do governo e, principalmente, no que diz respeito à definição dos votos dos eleitores.
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O mais recente levantamento mostra que 80% dos brasileiros já definiram em quem vão votar, de maneira irrevogável. Entre os eleitores de Lula (PT), esse índice é de 86%, ao passo que entre os de Jair Bolsonaro (PL) é de 84%. O problema para Ciro (PDT) começa aí, já que somente 48% daqueles que declaram votar nele estão convictos de que farão isso.
Com mais da metade das suas intenções de voto “voando” por aí e com o crescimento de uma mobilização por voto útil em Lula para liquidar Bolsonaro já no primeiro turno, o candidato pedetista, que por suas atitudes e posições vem sendo acusado de servir de “linha auxiliar” para o atual presidente de extrema-direita, pode sofrer uma desidratação nos últimos dias de campanha e ver seu minguado saldo ser rachado entre os dois primeiros colocados nas pesquisas, com tendência maior de benefícios para o petista.