Às 20h30 desta terça-feira (23), o ex-governador do Ceará e ex-ministro Ciro Gomes (PDT) estará nos estúdios do Jornal Nacional, da TV Globo, no Rio de Janeiro, para ser sabatinado por William Bonner e Renata Vasconcelos. Em 27 de agosto de 2018, quando Ciro tentava pela terceira vez ser presidente da República, ele também foi ao mais influente telejornal brasileiro e respondeu às perguntas dos mesmos dois âncoras.
Naquela conjuntura, vindo do golpe parlamentar disfarçado de impeachment que apeou a presidenta Dilma Rousseff do poder, seguido por um governo abertamente antipovo de Michel Temer, Ciro respondeu a inúmeras questões de temas diferentes, mas a tônica era a Lava Jato e o antipetismo doentio e demonizante que dominava o cenário político, em muito por culpa da própria atmosfera de caos plantada pelo JN.
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Quando perguntado sobre o ex-presidente petista, embora Renata Vasconcelos tenha lembrado que Ciro já vinha o criticando, assim como ao PT, o então candidato afirmou que “Lula é o maior líder popular do país”. À época o antigo mandatário estava preso em Curitiba por conta dos desmandos do ex-juiz Sergio Moro.
Ciro disse ainda, sobre a gestão de Lula, que “a população mais pobre sentiu na pele as consequências de um bom governo”. Mas e hoje, o que dirá Ciro Gomes, depois de tantos meses de ataques pesados, alguns até com certa dose de covardia, do homem que lidera todas as pesquisas de intenção de voto e que é franco favorito para subir de novo a rampa do Palácio do Planalto?