O Brasil registra intensos panelaços nas principais cidades do país desde as 20h30 da noite desta segunda-feira (22) quando começou a entrevista do presidente Jair Bolsonaro (PL) a William Bonner e Renata Vasconcelos, no Jornal Nacional na TV Globo.
No Rio de janeiro foram registrados panelaços nos bairros de Botafogo, em Copacabana e nem a Barra da Tijuca, bairro onde o presidente reside, amenizou os protestos contra o presidente, que registra rejeição recorde. De acordo com a última pesquisa Datafolha, 51% não votariam nele de jeito nenhum.
Também em São Paulo foram ouvidos gritos de “Fora Bolsonaro”, “Fora Genocida” e “Bolsonaro na cadeia” em meio ao ruído das panelas no centro da capital e também em Campinas. Ainda houve relatos no Distrito Federal, Pernambuco e em Salvador, na Bahia, além de inúmeros outros pontos do país.
Rio de janeiro: Botafogo
Rio de Janeiro: Copacabana
Rio de Janeiro: Barra da Tijuca
Rio de Janeiro: Lapa
Centro de São Paulo
Campinas (SP)
Brasília: Asa Norte
Distrito Federal: Águas Claras
Salvador: Pituba
Recife: Boa Vista
João Pessoa
Porto Alegre
Mobilização para o panelaço
Antes de começar o Jornal Nacional desta noite, a movimentação nas redes pelo panelaço durante a participação do presidente já eram grande. André Janones (Avante), um fenômeno nas redes sociais, declarou: “Estão espalhando mesmo que tem panelaço hoje às 20h30? É a era da informação. Pelo jeito vai ter mesmo”.
O artista Cris Vector compartilhou um desenho seu sobre o panelaço, que acabou compartilhado pelo perfil oficial do Partido dos Trabalhadores. “Então hoje vai ter panelaço no Jornal Nacional?”, perguntou o artista.
Além deles e de inúmeros outros chamados, o perfil oficial de Hildegard, jornalista e irmã do atleta de remo do Flamengo morto pela ditadura militar, Stuart Angel, disse que suas panelas “estão coçando para serem batucadas.