“Tchutchuca do Centrão” é a expressão do momento no Brasil. Aliás, não só por aqui, mas em vários lugares do mundo. Após o presidente Jair Bolsonaro ter sido chamado pelo apelido por um jovem youtuber em Brasília, o que o fez descer da comitiva presidencial e partir para cima do rapaz, o agarrando pela gola da camiseta e tentando tomar seu celular à força, o deboche que tirou o chefe de Estado de extrema-direita do sério foi destaque na imprensa internacional e já ganhou versões traduzidas em cinco idiomas.
O primeiro a levar a expressão para fora de nossas fronteiras foi o diário norte-americano The Washington Post, que traduziu a ofensa como "the darling of a pork-barrel faction in Congress", o "queridinho de um grupo clientelista do Congresso".
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Já o conservadoríssimo La Nación, da Argentina, traduziu a expressão como “perrita del Centrao”, algo como “cadelinha” para nossos hermanos. Quem também se aventurou a dar um sentido para a expressão foi o francês Le Figaro, que escreveu “putain du Centrao”. Sim, a tradução é essa mesmo que você está pensando e a palavra se assemelha muito a uma do nosso idioma.
A revista alemã Der Spiegel, uma das mais respeitadas do mundo, afirmou em suas páginas que a tradução para “tchutchuca do Centrão” na língua dos filósofos seria “liebling politischer hinterwäldler”, algo como “queridinho dos políticos interioranos”.
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Por fim, os chineses do Huanqiu, a versão original em mandarim do Global Times, usou a expressão ?? para indicar o termo em português do Brasil, que pode ser traduzido como “queridinho dos congressistas envolvidos na alocação de verbas”.