O ex-presidente Lula (PT), candidato pela sexta vez ao Palácio do Planalto, discursou para uma multidão de milhares de pessoas num ato público em Belo Horizonte (MG) na noite desta quinta-feira (18), ao lado de outras lideranças políticas, como o ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSB), que é vice em sua chapa, e o candidato a governador de Minas Gerais, Alexandre Kalil (PSD). Em sua fala, o petista, que aparece em primeiro lugar disparado na nova pesquisa Datafolha, mencionou uma série de temas que dizem respeito à atual situação política e social do Brasil, mas enfatizou a importância de se manter acesas as conquistas das mulheres, dos negros e dos pobres.
“Que nossas mulheres não sejam tratadas como objetos, que as mulheres sejam sujeitas da história... Queremos um país sem discriminação racial, que o povo negro possa ocupar os melhores empregos, as universidades... Nós já conseguimos colocar a filha da empregada doméstica pra ser doutora na universidade. O filho do pedreiro virou engenheiro. Nós já conseguimos provar que a gente pode andar de cabeça erguida e estar em qualquer lugar”, disse o candidato do PT.
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Num momento de muita emoção, Lula afirmou para os milhares de eleitores amontoados na Praça da Estação que “a gente vai voltar e o pobre vai voltar a comer, vai voltar a trabalhar. É por isso que eu estou aqui hoje. Porque quero dedicar cada segundo da minha vida para consertar o Brasil”.
Em outro momento, o ex-chefe de Estado que está prestes a retornar ao cargo falou da luta para manter um sistema democrático no Brasil e que isso é vital para que se diminuam as desigualdades e se acabe com a miséria no país.
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“O que está em jogo é a democracia contra a barbárie. Garantir que 33 milhões de brasileiros possam tomar café, almoçar e jantar todos os dias. O que estamos discutindo aqui é se vamos fazer universidades para todos ou para meia dúzia de privilegiados”, destacou Lula.
Por fim, Lula ainda disse o que podem esperar dele se vencer as eleições de outubro e assumir a Presidência em 1° de janeiro de 2023.
“O Brasil tem que voltar para as mãos de homens e mulheres que querem reconstruir nosso país. De quem quer cuidar do nosso país. Um governante tem que ser um companheiro, um amigo de 215 milhões de brasileiros e brasileiras”, completou.