Os quatro filhos do guarda municipal petista Marcelo Arruda farão um ato neste domingo (14) em homenagem ao pai, que foi assassinado pelo policial bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho no dia 9 de julho quando comemorava seus 50 anos com uma festa alusiva a Lula e ao PT.
O ato será no anexo da Catedral, rua Ermida Nossa Senhora de Guadalupe, em Foz do Iguaçu (PR), às 8h30. Os filhos de Marcelo pedem que as pessoas que irão participar usem roupas brancas e levem uma vela ou uma rosa branca.
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"Vista branco e venha participar conosco! ????? Pela Paz e Justiça #MarceloArrudaPresente", escreveu Leonardo Arruda, um dos filhos do petista em seu Instagram.
Prisão
Nesta sexta-feira (13), o juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, revogou a prisão domiciliar que havia concedido a Jorge Guaranho e decretou novamente a prisão preventiva do assassino, que foi encaminhado ao Complexo Médico Penal (CMP) do Paraná e permanecerá preso.
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Inicialmente, o assassino seria transferido, após a alta hospitalar, para o CMP. A unidade prisional de saúde, no entanto, havia informado que não tinha estrutura para receber o policial penal bolsonarista e, por isso, a Justiça decidiu o conceder prisão domiciliar.
Guaranho chegou a ir para casa e estava sob monitoramento de tornozeleira eletrônica. A soltura revoltou a família de Marcelo Arruda.
"Após ter cometido tamanha barbárie e acabado com a vida de um pai de família, o assassino ficará em casa, curtindo o dia dos pais com seu filho, se 'recuperando'. E eu? E nós filhos de Marcelo? Seguimos em busca de Paz e Justiça, por Marcelo Arruda!", afirmou Leonardo na ocasião.
O juiz Gustavo Arguello, no entanto, recebeu novo ofício da secretaria de Segurança do estado informando que o CPM tem, sim, condições de receber o bolsonarista.
Desta maneira, o magistrado ordenou, na nova decisão obtida pela Fórum, que o assassino seja encaminhado para o CMP e permaneça preso mesmo após estar totalmente recuperado.
"Deste modo, revogo a cautelar de monitoração eletrônica e a prisão domiciliar concedida, bem como restabeleço a prisão preventiva nos moldes como anteriormente decretada, ou seja, a ser cumprida em estabelecimento prisional. Determino o imediato recambiamento do réu Jorge José da Rocha Guaranho ao Complexo Médico Penal, ambiente prisional mais adequado ao caso", diz um trecho do despacho judicial.