Prestes a assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes teria prometido a Jair Bolsonaro (PL) que colocará assessores para dar atenção especial e atender uma demanda ou outra dos militares durante o processo eleitoral.
A promessa foi feita durante encontro de 75 minutos entre os dois no Palácio do Planalto na noite desta quarta-feira (11). Moraes assume o comando da corte na próxima semana, no lugar de Edson Fachin, e estará à frente das eleições que acontecem em outubro.
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Tanto militares, quanto assessores que cuidam da campanha de Bolsonaro comemoraram o encontro, que teve objetivo de selar uma trégua entre os dois poderes. Bolsonaro presenteou Moraes com uma camisa do Corinthians e o ministro deu ao presidente o convite para a posse.
Depois do encontro, Bolsonaro estaria estudando discursar na posse de Moraes.
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No entanto, ala da campanha comandada por Flávio Bolsonaro (PL-RJ) não acredita que a trégua vá além do aperto de mãos entre o pai e Moraes.
Para o filho 01 de Bolsonaro, o ministro não é confiável e não há qualquer possibilidade de se acreditar que ele baixará a guarda.
Além disso, Um possível pacto de não agressão com o judiciário colocaria em xeque a confiança do presidente entre apoiadores mais radicais, que formam uma base imprescindível para um eventual golpe, caso as urnas confirmem a vitória de Lula (PT).