O vereador de Porto Alegre e pré-candidato a deputado estadual, Leonel Radde (PT-RS), que também é um policial antifascista, foi ao Twitter para fazer um alerta. Ele acha que o ex-presidente Lula (PT) não deve mais participar de comícios em locais abertos, sem que haja controle de público e revista pessoal.
Radde se diz preocupado com a segurança do petista por causa do perigo de ataques de extrema direita.
André Stefano Dimitriou Alves de Brito, de 55 anos, atirou um artefato explosivo contra o ato político com a presença de Lula, na Cinelândia, no Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira (7).
Ele foi autuado pelo crime de explosão, previsto no artigo 251 do Código Penal, que prevê de três a seis anos de prisão além de multa, segundo o delegado Gustavo de Castro, titular da 5ª Delegacia de Polícia do Rio, em Mem de Sá.
“Eu tenho alertado que essa violência será cada vez maior e cada vez mais frequente. Nós temos que derrotar o fascismo, derrotar Bolsonaro, que é o responsável por esse tipo de ação, por instigar, dar equipamento para essas milícias fascistas. Nós não podemos recuar”, declarou Radde.
“Mas o companheiro Lula não pode ficar exposto em ambientes abertos, não pode fazer eventos sem controle de pessoas e sem o esquadrão antibombas fazendo a averiguação do espaço”, alertou.
Em outras postagens, vereador reafirma seu temor pela segurança do ex-presidente
“Quando falo do risco de atentado contra Lula, me refiro tanto aos grupos organizados no formato paramilitar quanto aos lobos solitários, como aparentemente aconteceu com Shinzo Abe no Japão. O fascismo é global e prescinde de organização para ações extremas”, postou.
Em outras publicações, Radde afirmou: “Depois de mais um atentado realizado por fascistas, eu vou repetir: Lula não pode fazer comícios em espaços abertos, sem controle de público e revista pessoal. Já tinha alertado e pedido que fosse dessa forma, PT”.
“Gravíssimo atentado a bomba no Rio de Janeiro, perpetrado por fascistas bolsonaristas contra o presidente Lula. Temos que derrotá-los, mas também temos que proteger o nosso futuro presidente”.