O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu nesta terça-feira (5), que a CPI do MEC, em comum acordo com os líderes partidários, só poderá funcionar depois das eleições.
Além da CPI do MEC, também está na pauta a abertura de uma Comissão sobre as escolas inacabadas e o narcotráfico, esta apresentada pela base governista.
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"O Senado, integralmente, reconhece a importância das CPIs para investigar ilícitos no MEC, desmatamento ilegal na Amazônia, crime organizado e narcotráfico. Os requerimentos serão lidos em plenário por dever constitucional e questões procedimentais serão decididas", escreveu em suas redes Rodrigo Pacheco.
Em seguida, Pacheco relata o acordo para a abertura dos trabalhos da CPI após as eleições. "Porém, a ampla maioria dos líderes entende que a instalação de todas elas deve acontecer após o período eleitoral, permitindo-se a participação de todos os senadores e evitando-se a contaminação das investigações pelo processo eleitoral", declarou o presidente do Senado.
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O líder da minoria, senador Jean Paul Prates (PT-RJ), rebateu a decisão de Pacheco e afirmou que a disponibilidade dos senadores de estarem ou não presentes nas Comissões não deve ser argumento utilizado para justificar a não abertura dos trabalhos das comissões, pois, segundo o parlamentar, 2/3 dos senadores continuam a trabalhar normalmente, "portanto não há paralização das atividades".