ELEIÇÕES 2022

Tabata Amaral anuncia apoio à chapa Lula-Alckmin

“A única frente ampla viável é a constituída por Lula e Alckmin e que, para derrotar Bolsonaro no 1º turno, esse posicionamento precisa ser feito agora”, postou a deputada

Lula, Tabata e Janja após jantar.Créditos: Ricardo Stuckert
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Depois de relutar muito, a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), candidata à reeleição, finalmente anunciou, nesta sexta-feira (29), pelas redes sociais, apoio à chapa encabeçada por Lula (PT), tendo Geraldo Alckmin (PSB) com vice. Ela havia jantado com o ex-presidente e a esposa Rosângela Silva, a Janja, na segunda-feira (25).

A deputada vai tentar seu segundo mandato à Câmara por São Paulo e é uma das apostas do partido para puxar votos no estado.

Veja a íntegra da nota de Tabata Amaral:

“O momento atual exige coragem e lucidez. Coragem para se posicionar. Lucidez para deixar nossas diferenças de lado e unir forças para reconstruir o país. Hoje, respeitando os que pensam de forma diversa, entendo que a única frente ampla viável é a constituída por Lula e Alckmin e que, para derrotar Bolsonaro no 1º turno, esse posicionamento precisa ser feito agora.

Decidi entrar na vida pública porque entendi que é somente por meio da política que o nosso sonho de uma escola pública e de qualidade poderá se concretizar. Mas o que mais presenciei nesses últimos quatro anos foram tentativas constantes de destruição. E não só da nossa educação. De tudo aquilo que é caro para mim: democracia, meio ambiente, vida, nossos direitos enquanto mulheres, a luta contra a extrema pobreza.

Lula e Alckmin estão comprometidos com a renda mínima e o fortalecimento da educação básica e da pesquisa. Entendem que a proteção do meio ambiente e o combate às desigualdades são essenciais ao nosso crescimento. Que não podemos permitir que 33 milhões de brasileiros continuem sem ter o que comer. Temos o enorme desafio de reconstruir o nosso país, e essa reconstrução só será possível com a nossa união.

Os próximos 65 dias serão decisivos para o futuro do nosso país. Já estamos vivendo episódios inaceitáveis de violência política e questionamentos ao processo eleitoral. Diante desse quadro, não me posicionar não é uma opção. E o meu lado é o da democracia, da educação e daqueles que mais precisam”.