Em meio às costuras eleitorais às vésperas da convenção partidária, Jair Bolsonaro (PL) descartou uma aliada antiga, que chegou a ser cotada para vice na sua chapa, para privilegiar o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (PL) que chegou a ser preso em 2010 ao tentar subornar uma testemunha em investigação sobre corrupção.
Para montar seu palanque no DF, Bolsonaro fez a reconciliação entre o grupo de Arruda e do atual governador, Ibaneis Rocha (MDB), que é pré-candidato à reeleição.
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Para isso, mandou a ex-ministra Damares Alves (Republicanos) desistir da candidatura ao senado para dar lugar à deputada federal Flávia Arruda (PL), esposa do ex-governador do DF.
O próprio Ibaneis Rocha confirmou que a negociata ocorreu "a pedido" de Bolsonaro, que quer um "palanque forte" no DF. Nas redes, Damares Alves silenciou sobre ter sido preterida por Bolsonaro, mas ganhou apoio de Janaína Paschoal (PSL-SP), que também já foi escanteada pelo presidente.
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"Inicio esta quarta-feira, pedindo à Ministra Damares para concorrer à Câmara Federal", escreveu a deputada estadual na rede.