A Polícia Civil do Paraná encerrou o inquérito sobre o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, que era dirigente do PT em Foz do Iguaçu, cometido pelo policial penal federal bolsonarista Jorge José Guaranho, no fim da noite do último sábado (9).
As investigações foram concluídas após o testemunho de 17 pessoas, entre participantes da festa de aniversário da vítima, onde ocorreu o crime, parentes de Arruda e também de Guaranho. Os policiais ainda anexaram as imagens de câmeras de segurança da Aresf (Associação Recreativa e Esportiva da Segurança Física), espécie de clube onde a comemoração transcorria quando o bolsonarista chegou ao local provocando e ameaçando todos com uma pistola, na companhia da esposa e do filho bebê com poucos meses.
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A Secretaria da Segurança Pública do Paraná não quis adiantar qualquer informação constante no inquérito que será remetido ao Ministério Público, órgão responsável por apresentar a denúncia à Justiça. Mais informações sobre as conclusões tiradas pelos delegados do caso serão dadas durante uma entrevista coletiva às 10h30 desta sexta-feira (14), na qual estarão presentes o secretário da Segurança Pública, Wagner Mesquita, o delegado-chefe da 6ª Subdivisão (Foz do Iguaçu), Rogério Antônio Lopes, a delegada-chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, Camila Cecconello, a delegada da Delegacia de Homicídios de Foz do Iguaçu, Iane Cardoso, e o promotor de Justiça do Gaeco, Tiago Lisboa.