O velório do guarda-civil petista Marcelo Arruda, assassinado a tiros pelo bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho no sábado (9), reuniu familiares e amigos do dirigente petista nesta segunda-feira (11), dois dias depois do atentado terrorista promovido pelo bolsonarista durante festa de aniversário de 50 anos de Arruda em Foz do Iguaçu (PR).
Apesar de toda a tristeza do momento, um grupo de amigos de Arruda tocou para homenagear o dirigente assassinado. Uma das músicas que emocionou os presentes foi "Tá Escrito", do compositor Xande de Pilares.
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A canção, que fala de superar momentos difíceis, acabou virando um hino de resistência durante a tragédia do bolsonarismo - sofrendo algumas adaptações como "manda o Bolsonaro embora" no refrão - e dialoga com o drama que Arruda viveu - um atentado com motivações políticas.
"Quem cultiva a semente do amor; segue em frente e não se apavora; se na vida encontrar dissabor; vai saber esperar a sua hora", diz trecho da canção entoada no velório.
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Viúva confirma que Marcelo não conhecia o assassino
Pamela Silva, viúva de Marcelo Arruda, confirmou que sua família não conhecia o assassino, o policial Jorge Guaranho.
“Ele simplesmente chegou na festa, desferiu algumas palavras de cunho político. Marcelo pede, naquele momento, que ele se retire do local. E ele aponta arma. Eu e o Marcelo tentamos dialogar com ele, mas ele ignora tudo isso”, destacou durante entrevista ao programa Encontro, da Rede Globo.
A viúva ainda disse que ela e Marcelo tentaram estabelecer um diálogo com o assassino.
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