A OAM (Organização Arnon de Mello), conglomerado composto pelas empresas de comunicação da família do ex-presidente Fernando Collor, atualmente senador por Alagoas pelo PTB, que acumula dívidas de R$ 64, encerrou um acordo com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), seu maior credor, e terá o perdão de 70% do valor devido à instituição financeira pública, cujo montante total era de R$ 14,4 milhões há três anos.
A proposta, informa o portal UOL, estaria em vias de ser formalizada, já que o BNDES teria sinalizado positivamente para os termos negociados nos últimos meses. Ao ser assinado, o grupo empresarial de Collor terá um ano de carência para começar a pagar os débitos, que ainda serão parcelados em 126 meses (10 anos e meio).
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Uma assembleia geral de credores realizada em abril foi suspensa a pedido da direção da OAM, que no mês seguinte apresentou uma proposta ainda mais audaciosa: 80% de perdão na dívida e carência de um ano e meio. Com a negativa do BNDES, uma nova rodada de negociações foi aberta e então o novo acordo teria sido firmado.
Defensor ferrenho de Bolsonaro, de repente
O ex-presidente Fernando Collor (PTB) chamou a atenção dos internautas após sua intervenção em um evento em Maceió (AL), em 28 de junho, com participação do presidente Jair Bolsonaro (PL), para entrega de unidades habitacionais para pessoas de baixa renda.
Durante sua fala, Collor parecia transtornado, berrando o nome do presidente repetidas vezes enquanto balançava os braços. A cena viralizou e causou estranhamento em analistas políticos e eleitores. É sabido que, em contextos de campanhas, alianças improváveis possam ser construídas, mas a aproximação repentina e “veemente” do ex-presidente causou espanto, mesmo sendo o PTB, sua legenda, uma aliada de primeira hora do governo ultrarreacionário de Bolsonaro.