O general Walter Braga Netto (PL), ex-ministro da Defesa exonerado nesta quinta-feira (30), e pré-candidato a vice de Jair Bolsonaro (PL), afirmou durante um encontro com empresários da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro na sexta-feira (24), que, se não for feita a auditoria dos votos defendida pelo presidente, “não tem eleição”.
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A fala, que ocorreu dois dias antes de ele ser oficializado vice, causou constrangimento na plateia de 40 empresários selecionados a dedo para um encontro que tinha como objetivo a apresentação de pleitos do Rio ao "assessor especial da presidência da República".
Constrangimento
De acordo com relatos da coluna de Malu Gaspar, a sala foi tomada por um incômodo silêncio após a declaração. Apesar disso, não houve protestos ou questionamentos à fala do militar da reserva.
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Braga Netto estava acompanhado do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, pré-candidato a deputado federal pelo PL.
Reportagem do Estado de S. Paulo de julho de 2021 relatou que Braga Netto teria feito a mesma ameaça ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por meio de emissários.
À época, tanto Lira quanto o general da reserva foram cobrados pelo então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, pela suposta declaração. Ambos negaram que o diálogo tenha ocorrido, e o jornal reiterou o teor da reportagem.
A Firjan foi procurada pela coluna, mas informou que não comentará o episódio.
Com informações da coluna de Malu Gaspar