Distribuindo mensagens nas redes sociais e grupos de whatsApp para atacar a pesquisa XP/Ipespe, Flávio Bolsonaro (PL) entrou em rota de colisão com o irmão, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), na disputa pela comunicação da pré-campanha do pai, Jair Bolsonaro (PL).
Carlos é o responsável pelas redes sociais da campanha e Flávio está comandando a campanha institucional ao lado de Waldemar da Costa Neto, presidente nacional do PL.
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A intriga entre os dois se dá porque Flávio tem trabalhado para furar a bolha bolsonarista - que detém cerca de 20% do eleitorado do pai e é considerado o núcleo duro do bolsonarismo.
Por outro lado, Carlos alimenta o fanatismo dos radicais, o que na visão de Flávio e figuras do centrão leva ao risco de uma derrota no primeiro turno.
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A preocupação com a possível vitória de Lula (PT) em 2 de outubro emergiu após a pressão de bolsonaristas, incitados por Flávio e Eduardo Bolsonaro - o filho "03" - que fez com que a XP mudasse a periodicidade da pesquisa de mensal para semanal.
Os números desagradavam os investidores do banco de investimentos - a base bolsonarista de eleitores está entre os endinheirados -, que cogita até mesmo colocar o nome do Infomoney, em vez de XP, no levantamento.