O presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve em Umuarama, no noroeste do Paraná, para acompanhar a obra de um trecho da BR-487, a Estrada Boiadeira, na manhã desta sexta-feira (3).
Em discurso no Parque de Exposições da cidade, Bolsonaro criticou o que ele chama de “nova classe de ladrão” que visa roubar a liberdade do povo brasileiro e disse ainda que “se precisar, iremos à guerra”, em tom de ameaça.
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“Nós todos aqui, e não apenas eu, temos problemas internos aqui no Brasil, onde hoje, não mais os ladrões de dinheiro do passado, surgiu uma nova classe de ladrão, que são aqueles que querem roubar a nossa liberdade”, disse.
O mandatário prosseguiu dizendo que era importante o "interesse das pessoas no assunto". "Se precisar, iremos à guerra. Mas eu quero um povo ao meu lado consciente do que está fazendo e de por quem está lutando”.
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Bolsonaro continuou "o samba de uma nota só" com a tese da "defesa da pátria como um sacrifício de todos".
“Nós todos aqui não podemos, lá na frente, em 23, 24, 25 ver a situação do Brasil e falar: o que nós não fizemos em 22 para que nossa pátria chegasse à situação em que se encontra? Todos nós temos um compromisso com o nosso Brasil, não apenas militares, que fizeram um juramento de defender a pátria com o sacrifício da própria vida.”
Segundo ele, "não podemos deixar que o Brasil siga o caminho de alguns outros países aqui na América do Sul”, se referindo aos países governados por políticos progressistas.
A BR-487 liga o Mato Grosso do Sul a Campo Mourão (PR), passando por Umuarama e Cruzeiro do Oeste, por isso, é de grande interesse do agronegócio da região, já que a iniciativa possibilitará a interligação de rodovias do Brasil com o Chile.
A obra conta com 46,91 quilômetros de extensão, de Porto Camargo, distrito de Icaraíma, até Serra dos Dourados, no distrito de Umuarama.
O custo previsto é de mais de R$ 220 milhões, da parceria entre os governos Federal e do Paraná, e Itaipu Binacional.