O indigenista Bruno Pereira chegou a reagir com cinco disparos após ser atingido pelo primeiro tiro. A informação é do superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Eduardo Fontes, em entrevista à rádio Gaúcha.
Fontes disse ainda que, a partir do momento em que Pereira recebeu o segundo disparo, a lancha em que viajava com o jornalista inglês Dom Phillips ficou desgovernada e, por conta disso, a pistola de Bruno possivelmente caiu no rio.
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"Quando [Bruno] leva o segundo tiro, a embarcação se perde. Ele avança no barranco com muita força e nesse momento, provavelmente, a arma foi para o rio, porque ela não foi encontrada", disse.
Fontes disse ainda que “as armas [dos executores] foram jogadas ao rio, segundo eles [suspeitos]. E o Bruno também tinha uma pistola, a vítima tinha porte de armas. Ela chegou a disparar, segundo eles, cinco vezes em direção a eles depois que ele [Bruno] leva o primeiro tiro”.
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Informações colhidas em depoimento
O delegado da PF revelou que as informações foram colhidas nos depoimentos de suspeitos de participação no crime. Ele não detalhou quais foram os suspeitos que fizeram esse relato, mas a PF já informou anteriormente que Amarildo Oliveira, conhecido como Pelado, disse em depoimento que Bruno respondeu aos disparos.
Amarildo é um dos suspeitos que confessou participação no duplo homicídio. Além dele, Jefferson da Silva Lima, conhecido como Pelado da Dinha, também admitiu ser um dos executores.
Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips foram mortos na região do Vale do Javari (AM).