César Maia será mesmo o candidato a vice-governador do Rio de Janeiro, como colega de Marcelo Freixo e está apenas à espera da “decisão a ser tomada pelas executivas nacionais” do PSDB, seu partido, e do PSB. A chapa Freixo-Maia opera na mesma lógica da chapa Lula-Alckmin, e pretende reunir ao seu redor a esquerda, a centro-esquerda, o centro e até a centro-direita na disputa contra o bolsonarismo, representado pelo governador Cláudio Castro (PL).
O vereador César Maia falou à Fórum nesta terça-feira (14) e afirmou que a prioridade número um do país pós-Bolsonaro é a retomada do emprego. No Rio, ele diz que a bandeira central é “emprego e paz” e que o desafio no estado é iniciar um amplo processo de renovação política.
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O vereador, ex-deputado e ex-prefeito do Rio por três vezes teve uma jornada de dez anos ao lado de Leonel Brizola, desde sua filiação ao PDT, em 1981, até o rompimento, em 1991, quando ingressou no PMDB, elegendo-se prefeito pela primeira vez no ano seguinte. Para ele, uma visão de “responsabilidade fiscal” é o traço mais marcante de sua jornada ao lado de Brizola.
Maia foi preso logo depois do golpe de 1964, exilou-se no Chile, de onde retornou apenas em 1973, sendo mais uma vez preso. Foi professor da Universidade Federal Fluminense e diretor do Sindicato dos Economistas até sua filiação ao PDT, em 1981. Com a eleição de Brizola para o governo do Rio, em 1982, foi seu secretário da Fazenda.
Eleito deputado federal constituinte nas eleições de 1986 pelo PDT, foi reeleito em 1990. Em 1992 elegeu-se prefeito do Rio e voltou à Prefeitura nas eleições de 2000, sendo reeleito a seguir.