O discurso de Glauber Braga (PSOL-RJ) em defesa da Petrobras, alvo de tentativa de privatização a jato pelo governo Jair Bolsonaro (PL) e por parlamentares do Centrão, despertou a ira do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), durante a sessão plenária na noite desta terça-feira (31).
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A mando dos ministros Paulo Guedes (Economia) e Adolfo Sachsida (Minas e Energia), Lira tem defendido que o projeto de privatização seja colocado na pauta da Câmara faltando quatro meses das eleições presidenciais.
A pressão foi denunciada por Braga no plenário durante a votação da Medida Provisória relativa ao fim de incentivos tributários para a indústria petroquímica, que indagou se Lira não teria vergonha de pregar a privatização da Petrobras.
Após tentativa de censura, Braga, que é líder do PSOL, discursou e repetiu a pergunta.
“É pecado perguntar se o senhor não tem vergonha? Lamentável não é minha indignação. Lamentável é o senhor se sentir à vontade para no ano de 2022 utilizar do poder que tem como presidente da Câmara para ir e entregar um patrimônio brasileiro fingindo que está fazendo um bem para a população brasileira".
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