O que parecia uma punição pelo assassinato de Genivaldo Jesus dos Santos, que morreu ao ser colocado no porta malas de uma viatura com gás em abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF), é na verdade uma promoção.
Exonerados nesta terça-feira (31) por Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, Jean Coelho, diretor-executivo da PRF, e Allan da Mota Rebello, diretor de inteligência da instituição, estão de malas prontas para os EUA, onde vão receber US$ 14,7 mil como oficiais de ligação no Colégio Interamericano de Defesa, em Washington, pelos próximos dois anos.
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Segundo Bela Megale, em sua coluna no jornal O Globo, a promoção foi acertada no dia 17 de maio, uma semana antes do assassinato de Genivaldo, e foi assinada pelo diretor-geral da PRF, Silvanei Vasques. Na PRF, a nomeação no exterior é vista como "prêmio".
No total, os dois policiais, que integravam a cúpula do órgão responsável pelos agentes que asfixiaram Genivaldo, vão receber US$ 11 mil mensais mais um auxílio-moradia de US$ 3,7 mil - cerca de R$ 69 mil mensais na atual cotação do dólar.
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Os dois agentes já teriam recebido cerca de US$ 17 mil como auxílio-mudança. Eles devem se mudar para os EUA entre os dias 9 e 10 de junho.