Na onda dos privilégios disponibilizados à cúpula das Forças Armadas, no governo de Jair Bolsonaro (PL), o almirante Almir Garnier Santos, comandante da Marinha, levou a esposa e um grupo de convidados para Toscana, na Itália. Detalhe: a “comitiva” viajou em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
Eles foram ao exterior para participar de uma cerimônia militar. Exército e Aeronáutica também mandaram oficiais à Itália. Porém, somente Garnier recusou viajar em avião comercial para voar no jato exclusivo.
A iniciativa do comandante da Marinha provocou constrangimento na cúpula militar do governo, segundo informações da coluna Radar, na Veja.
Aeronave da FAB tem pouca autonomia e “comitiva” tem de fazer 11 escalas
O avião da FAB tem pouca autonomia de voo. Por isso, Garnier e seus convidados foram obrigados a fazer 11 escalas durante a viagem.
Após passar três dias na Toscana, a “turma” esticou e foi à Turquia, em “missão oficial” de quatro dias. Antes do retorno ao Brasil, todos ficaram um dia em Lisboa, Portugal.