Apenas na semana passada, três anos depois, a Força Aérea Brasileira (FAB) resolveu finalmente expulsar de suas fileiras o Sargento Manoel da Silva Rodrigues, preso em Sevilha, na Espanha, em 2019, ao transportar 37 quilos de cocaína pura em um voo da comitiva presidencial e acusado de tráfico internacional de drogas.
Em nota, a Aeronáutica informa que “tão logo houve a ciência do fato pelo Comando da Aeronáutica, foi instaurado o devido processo administrativo para julgar a conduta praticada, sob o prisma da ética militar”.
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“O ato desta quinta-feira é resultado desse processo, cuja decisão foi proferida após cumprido o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa”, informa ainda a nota.
"Trâmites administrativos"
A justificativa para a morosidade na expulsão do militar, de acordo com a Aeronáutica, é que “o tempo decorrido até a efetiva expulsão do Sargento esteve condicionado ao cumprimento dos devidos trâmites administrativos de intimação do militar, que se encontra detido em outro país, desde a sua prisão em flagrante”.
Manoel da Silva Rodrigues foi condenado no ultimo dia 15 de fevereiro de 2022 pela Justiça Militar da União à pena de 14 anos e seis meses de reclusão.