A chapa Bolsodoria, que elegeu governador e presidente em 2018, se desmantelou de fato e de direito agora, em 2022. Tanto João Doria (PSDB) quanto Jair Bolsonaro (PL) se transformaram nos padrinhos políticos mais indesejados para o eleitorado de São Paulo, de acordo com o Datafolha. Não votariam num candidato indicado pelo ex-governador 66% dos paulistas, enquanto 62% não apoiaram um nome do presidente.
Por outro lado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava preso em 2018 e com o seu partido, o PT, estigmatizado em todo o país, é hoje o mais efetivo para atrair votos de eleitores e o que menos gera rejeição no Rio de Janeiro entre os principais líderes políticos no estado.
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O Datafolha aponta que 26% dos entrevistados votariam com certeza num candidato apoiado pelo petista. Outros 23% disseram que talvez escolhessem o nome indicado por Lula e 48% declararam que não optariam de jeito nenhum no escolhido pelo ex-presidente.
Ele não
Já o apoio de Bolsonaro, cuja história política foi construída no estado, levaria 16% dos entrevistados a escolher o candidato.
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No Rio, Lula declarou apoio à pré-candidatura do deputado federal Marcelo Freixo (PSB), um dos líderes na pesquisa de intenção de voto.
Em São Paulo, o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad é o nome apoiado por Lula e hoje lidera a corrida estadual. Figura mais conhecida e rejeitada também pelo eleitorado.