A ex-presidenta Dilma Rousseff - que por várias vezes foi atacada com discursos de ódio pela extrema direita - repudiou a postagem nas redes sociais do deputado federal e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em que ele ironizava a tortura sofrida pela jornalista Míriam Leitão durante a ditadura.
O deputado escreveu "ainda com pena da cobra" em resposta ao artigo da jornalista que dizia que o presidente Jair Bolsonaro (PL) é um inimigo da democracia. A "piada" foi uma apologia à tortura sofrida Míriam quando foi trancada em uma sala com uma jiboia dentro.
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"Os Bolsonaro têm compromisso com a tortura. O pai é autor de um voto abjeto ao apoiar o golpe que me destituiu. Também desrespeitou o pai do ex-presidente da OAB, Fernando Santa Cruz, morto pela ditadura. Agora, o filho segue a tradição, num desprezível ataque a Miriam Leitão", relembra a ex-presidenta se referindo a agressão que também sofreu com a fala do então deputado federal Jair Bolsonaro.
Durante a votação no processo de impeachment na Câmara dos Deputados, Jair Bolsonaro homenageou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, torturador de Dilma. O discurso de Bolsonaro foi duramente repudiado por ativistas de direitos humanos e organismos internacionais.
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