Pesquisa Ideia Big Data, divulgada pela revista Exame na noite desta quinta-feira (21), revela que tanto Lula (PT) quanto Jair Bolsonaro (PL) foram beneficiados com a saída de Sergio Moro (União) da disputa presidencial. O fato também esvaziou a terceira via, que, sem o ex-juiz, abriu negociação com Ciro Gomes (PDT).
O Cafézinho: Leia a análise de Miguel do Rosário sobre a pesquisa Exame/Ideia
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Sem Moro, Lula subiu de 40% para 42% entre as pesquisas realizadas entre março e abril. No período, Bolsonaro ganhou 4 pontos e chegou aos 33%.
Na sequência, Ciro é o único que chega aos dois dígitos, com 10% - 1 ponto a mais que no mês anterior. João Doria (PSDB) oscilou de 1% para 3%.
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Simone Tebet (MDB), André Janones (Avante), Sofia Manzano (PCB), José Maria Eymael (DC) e Leonardo Péricles (UP) têm 1% cada. Luiz Felipe d'Ávila (Novo) tem 0,5%; Vera Lúcia (PSTU) 0,3%, Luciano Bivar (União) 0,2% e Aldo Rebelo (PDT) 0,1%. Brancos e nulos é 1% e não sabem 6%.
Em um segundo cenário, com Eduardo Leite (PSDB) no lugar de Doria, Lula e Bolsonaro ganham 1 ponto cada, passando para 43% e 34%, respectivamente.
Ciro mantém os 10% e Leite marca 4% - 1 ponto a mais que Doria. A intenção de votos nos demais pré-candidatos não sofre alteração significativa - com exceção de Péricles, que cai de 1% para 0,2%. Branco e nulo segue em 1% e não sabem cai para 4%.
Espontânea
A pesquisa espontânea - em que não são revelados os nomes dos candidatos - mostra um derretimento ainda maior da terceira via. Lula segue na liderança com 36%, seguido de Bolsonaro, com 28%.
Ciro Gomes tem 4% e Moro segue sendo lembrado por 2%. Doria vem em seguida com 1% das menções. Nenhum dos outros candidatos chegaram a 1% das menções.
Lula vence todos no segundo turno
Nas simulações de segundo turno, Lula segue vencendo todos os adversários. Contra Bolsonaro, o petista seria eleito com 48% a 39% - a diferença caiu de 13 para nove pontos no mês.
Lula ainda venceria Ciro (45% a 32%) e Doria (50% a 26%). Bolsonaro seria derrotado também pelo pedetista por 41% a 37% e só venceria o tucano no embate, por 38% a 29%.
A pesquisa ouviu 1.500 pessoas entre os dias 15 e 20 de abril. As entrevistas foram feitas por telefone, com ligações tanto para fixos residenciais quanto para celulares. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O registro no no Tribunal Superior Eleitoral é de número BR-02495/2022.