A deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) formalizou, na manhã desta sexta-feira (25), a sua entrada no partido Solidariedade. Ao lado de Paulino da Força, deputado federal por SP e presidente da nova sigla de Arraes, a pré-candidata ao governo do estado de Pernambuco fez duros ataques ao PSB, elogiou o PT e o agradeceu pela guarida, e reafirmou que estará com Lula na disputa à presidência da República neste ano.
No início de sua fala, Marília Arraes rebateu críticas de que o seu projeto é pessoal e afirmou que ele é “pelo Brasil e por Pernambuco” e que a sua mudança de partido para disputar o governo do estado de Pernambuco está ancorada na “coragem de lutar pela melhoria do estado”.
Com um discurso que revela a sua provável retórica na disputa eleitoral, Marília Arraes afirmou que o atual projeto de poder que está no comando do estado de Pernambuco – o PSB governo o estado há 16 anos – exerce uma “influência negativa” sobre a sociedade pernambucana”, mas, que ela e sua “tropa” vai enfrentar os atuais mandatários, derrotá-lo e fazer “Pernambucano voltar a crescer e sonhar”.
“Estamos no jogo para discutir um projeto para Pernambuco. Eu poderia ficar na zona de conforto, mas ela não me encanta, diferente de outros, que preferem o caminho fácil. Se é para estar do lado daqueles que sempre perderam, eu prefiro o caminho mais difícil, vale o embate e a história vai mostrar quem está do lado certo”, disse Marília Arraes.
Obrigado, PT
Após criticar o atual grupo de poder de Pernambuco, Marília Arraes agradeceu o Partido dos Trabalhadores pelo tempo que a acolheu e sinalizou para a militância que a seguia. “Sou muito grata ao PT, que me acolheu, onde me filiei e apoiei em seu momento mais difícil, quando o PT estava sendo criminalizado. Agradeço muito à militância do PT e quero dizer a vocês que mantenho os mesmo sonhos e princípios”.
Em seguida, Marília Arraes foi enfática e afirmou que vai seguir ao lado de Lula e que ele não pertence a nenhum partido. “Sempre vou seguir ao lado de Lula. Vou seguir ao lado de Lula incondicionalmente. Lula não é propriedade de um partido nem de uma família, assim como Arraes não é. A ascensão da classe trabalhadora não pode ser propriedade de ninguém”, disse Arraes.