Depois de muita polêmica, que resultou, inclusive, no bloqueio de suas atividades no Brasil, o Telegram assinou, nesta sexta-feira (25), termo de adesão ao Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação no Âmbito da Justiça Eleitoral, promovido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O objetivo é, visando as eleições 2022, combater as faks news, que se relacionem à Justiça Eleitoral, ao sistema de votação com urnas eletrônicas, ao processo eleitoral em todas as suas etapas e todos os envolvidos, segundo informações da CNN Brasil.
O chamado termo de adesão foi ratificado gratuitamente entre o aplicativo de mensagens e o TSE. Apenas cada uma das instituições deve arcar com os custos necessários às respectivas participações na ação.
O Telegram se compromete a manter o sigilo a respeito das informações a que tiver acesso ou conhecimento no âmbito do TSE, exceto se tiver autorização contrária do próprio tribunal.
Quem participa do programa?
Além de contar com Câmara dos Deputados e Senado Federal, participam do programa, criado em agosto de 2019, após os ataques sofridos na campanha eleitoral de 2018, as principais plataformas de mídias sociais e de serviço de mensagens do mundo, como Google, Facebook, Instagram e WhatsApp.
Também estão incluídos segmentos da imprensa, telecomunicações, tecnologia da informação, provedores de internet, agências de checagem de notícias e partidos políticos, entre outros agentes.