Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) realizam um protesto contra o aumento dos combustíveis em frente à sede da Acelen, que comprou da Petrobras a refinaria de Mataripe, responsável por cerca de 30% do consumo industrial no Estado.
"É inaceitável que empresas privadas lucrem enquanto o povo sofre com o aumento abusivo dos preços. Por isso, viemos até a sede da Acelen, para denunciar a falácia que privatização é a solução para os problemas do Brasil e cobrar uma posição do poder público sobre a situação de extrema vulnerabilidade que a população pobre vem passando, com os aumentos dos preços", disse Ediane Maria, da coordenação estadual do MTST-SP.
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No ato, o MTST denuncia que pouco tempo depois que as refinarias foram vendidas ao capital privado, o preço dos combustíveis têm aumento recorde.
Na quinta-feira (10), a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça pediu que as empresas de petróleo Petrobras e a Acelen expliquem os recentes aumentos de 18,8% da gasolina e de 24,9% no diesel.
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Em nota, a Acelen informa que os preços seguem critérios de mercado que levam em consideração os valores do petróleo, do dólar e do frete. E diz que a política de preços é transparente, amparada por critérios técnicos.
A Petrobras também divulgou uma nota sobre o reajuste dos derivados de petróleo. Disse que foi o primeiro reajuste depois de quase dois meses. E que vai no mesmo sentido de outros fornecedores de combustíveis no Brasil que já promoveram ajustes nos preços de venda.