Em cerimônia de posse do novo diretor da usina de Itaipu nesta terça-feira (22), Jair Bolsonaro (PL) elogiou os ditadores Ernesto Geisel e Emílio Garrastazu Médici, do Brasil, e Alfredo Stroessner, do Paraguai, durante seu discurso.
Ao dar posse ao almirante Anatalício Risden Junior como diretor-geral brasileiro da usina, falou das obras dos anos 70 e elogiou primeiramente Ernesto Geisel, que sucedeu Médici na Presidência durante a ditadura militar no Brasil.
“Por vezes a gente fica pensando o que seria do Brasil sem as obras dos anos 70. Aqui, Itaipu Binacional. Volvendo meus olhos para a pequena grande mulher Tereza Cristina [ministra da Agricultura], Alysson Paolinelli. Também os anos 70 geraram grandes personalidades. O nosso agronegócio hoje em dia é algo fantástico graças a esse homem que foi descoberto por nada mais nada menos que nosso prezado Ernesto Geisel”, afirmou Bolsonaro.
Em seguida, ele citou os dois ditadores, do Brasil e Paraguai, que estavam no poder durante a construção da usina.
“Itaipu, Emílio Garrastazu Médici juntamente com Alfredo Stroessner. A história não pode ser mudada, é uma realidade. Homens de visão, homens de futuro, que nos geraram, no caso aqui, Itaipu Binacional”, disse em tom saudosista da Ditadura.
No discurso, o presidente brasileiro ainda citou a empreiteira Andrade Gutierrez, uma das que participaram da construção de Itaipu e enfrenta recuperação judicial após as investidas da Lava Jato.
"E esse consórcio [de Itaipu] no passado, ele foi liderado pela nossa Andrade Gutierrez. Empresas fantásticas, que a gente espera que brevemente todas as nossas grandes empreiteiras estejam recuperadas e trabalhando pelo nosso Brasil".
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