Com mais de 14,5 milhões de seguidores somente no Twitter - onde se trava a maior batalha política nas redes -, o influenciador digital Felipe Neto diz que sofre uma "perseguição desumana" desde que passou a lutar contra o "fascismo" de Jair Bolsonaro (PL).
"Desde que Jair Bolsonaro surgiu como candidato à presidência e eu passei a lutar contra esse regime fascista, as perseguições passaram a ser desumanas contra mim. O que eles fazem comigo todos os dias, eu não desejo a ninguém. Fui falsamente associado com pedofilia, corrupção de menores, crime contra a segurança nacional, dentre diversas outras coisas. Uma nojeira sem fim e que bota em risco minha vida e da minha família", afirmou em entrevista à coluna de Sônia Racy no Estadão desta segunda-feira (21).
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Lutando contra a depressão desde 2010, quando foi diagnosticado com a doença, o influenciador diz que tem seu quadro piorado com os ataques que sofre nas redes.
Segundo ele, a "avaliação pública" de seu trabalho desencadeou o processo depressivo, mas o debate político hoje é o principal fator de desestabilização.
"No início, em 2010, foi isso [avaliação pública] o que causou o agravamento do meu quadro, mas hoje em dia esse fator já não interfere tanto. Claro que estou falando de críticas ao meu trabalho. Quando vamos para o campo do que o bolsonarismo fez contra mim, como as perseguições públicas, as acusações, as fake news e as ameaças de morte, tudo isso prejudicou e ainda prejudica muito", afirmou.