HOMOFOBIA

Jean Wyllys rebate homofobia de Carlos Bolsonaro: “Seu time é o das bichas travadas”

O filho do presidente atacou o senador Randolfe Rodrigues: “Tá dando pinta demais. Não adianta, não jogo no seu time!”

Jean Wyylys responde ataque de Carlos Bolsonaro a Randolfe Rodrigues.Créditos: Ana Remacha
Escrito en POLÍTICA el

O pesquisador e ativista Jean Wyllys (PT) rebateu declarações homofóbicas do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). O filho do presidente atacou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI do Genocídio.

“Seu time, Carluxo, é o das bichas travadas, com homofobia internalizada profunda e que lhe faz a pessoa vil e deletéria que você é. Quem viveu até aqui mentindo sobre si mesmo aprendeu a usar a mentira como arma de destruição”, postou Jean Wyllys.

Carlos Bolsonaro havia postado uma mensagem homofóbica direcionada a Randolfe: “Tá dando pinta demais. Não adianta, não jogo no seu time!”.

Randolfe quer que STF investigue viagem de Bolsonaro à Rússia

A irritação do filho de Jair Bolsonaro (PL) foi motivada pelo fato de Randolfe ter protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF) uma representação na qual solicita que sejam investigadas as circunstâncias da viagem da comitiva de Bolsonaro à Rússia.

No documento, o senador pede, também, que sejam tomados os depoimentos de Carlos e do assessor especial da presidência, Tércio Arnaud, que acompanharam o presidente no “trem da alegria”.

Tanto Carlos como Arnaud são integrantes do chamado "Gabinete do Ódio", grupo composto por bolsonaristas que dissemina ataques a opositores e notícias nas redes sociais. 

A petição de Randolfe foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito que apura a organização de atos antidemocráticos e contra as instituições. 

Segundo o senador, as presenças de Carlos Bolsonaro e Tércio Arnaud na viagem à Rússia e Hungria levantam suspeitas, visto que, a pedido do governo russo, a comitiva brasileira teve que ser reduzida, deixando de contar com a presença, por exemplo, de ministros como Paulo Guedes (Economia) e Tereza Cristina (Agricultura).

"Esses foram preteridos para manutenção das presenças questionáveis do vereador internacional Carlos Bolsonaro e do 'especialista' internacional Tercio Arnaud, que estariam tendo agendas bastante estranhas em solo russo", escreveu Randolfe.