O jornalista e diretor de redação do GGN Luís Nassif avalia que as perguntas enviadas por militares ao TSE sobre a segurança das urnas eletrônicas fazem parte de uma ofensiva para colocar em dúvida as próximas eleições presidenciais. E no comando da operação estaria o Ministro da Defesa, general Braga Netto, que foi interventor do Rio de Janeiro no governo Temer.
A tese de Nassif é que o avanço militar no país começou no governo Michel Temer quando o comandante do Exército, general Villas Boas, indicou o general Sérgio Etchgoyen para o Gabinete de Segurança Institucional GSI.
De lá para cá, segundo Nassif, houve, entre outros, os seguintes episódios:
1. Questionamento das eleições por Bolsonaro.
2. A visita de Bolsonaro à Rússia, com uma comitiva pequena, com a participação dos seus militares- entre eles Braga Netto – e do filho Carlos Bolsonaro – o principal responsável pelas suas estratégias digitais.
3. O alerta do futuro presidente do TSE (Luiz Edson Fachin) para uma guerra cibernética contra a democracia.
Por trás de tudo isso Nassif enxerga uma operação do general Braga Netto. Leia texto completo no GGN.
Leia também um artigo escrito por este blogueiro em julho de 2021 em que já se alertava para o modus operandi de Braga Netto.