Os bolsonaristas não estão se entendendo. O jornalista Oswaldo Eustáquio, apoiador do presidente derrotado por Lula (PT) nas eleições, denunciou que um grupo de pessoas está praticando estelionato no acampamento golpista, localizado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.
Eustáquio chegou a ser hostilizado por cerca de 30 pessoas do acampamento, que o acusaram de ser “infiltrado” por chamar os manifestantes para se dirigirem à Esplanada dos Ministérios.
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O jornalista fez uma publicação no Instagram na qual destaca que a “corrupção está destruindo reputações de pessoas de bem que querem, durante o dia, descer para a Esplanada”.
Existe uma discordância entre as pessoas que pedem ajuda das Forças Armadas para impedir a posse de Lula. Isso porque parte quer seguir em frente ao QG do Exército, no acampamento que já dura mais de um mês, mas o restante deseja ir para a Esplanada dos Ministérios, de acordo com informações da coluna Grande Angular, no Metrópoles.
Eustáquio ressalta, ainda, que o grupo de pessoas usou um caminhão de som no QG para arrecadar R$ 1,9 milhão em Pix, alegando que o dinheiro seria para pagar banheiro químico e custear a estrutura do acampamento.
Entretanto, o jornalista afirma que “trata-se de um estelionato” e que a estrutura do acampamento é bancada pelos “irmãos do agronegócio”.
Entre outras acusações, ele disse que os arrecadadores estão “enriquecendo ilicitamente” e têm contratado “50 homens da favela Sol Nascente”, pagando R$ 150 por dia, para se infiltrar no acampamento do QG, “agredir verbalmente e, se necessário, fisicamente qualquer patriota que vai no shopping ou na Esplanada”.
Eustáquio se tornou conhecido depois de ser preso por determinação de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é investigado no inquérito sobre financiamento e articulação de atos antidemocráticos.