Um artigo publicado no domingo (25) pelo jornalista Paulo Cappelli, do site Metrópoles, tratou de relatar, segundo seu autor, sobre a posição de cada um dos comandantes militares (do Exército, da Marinha e da Aeronáutica) em relação a embarcar no golpe de Estado pretendido pelo ainda presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado por Lula (PT) nas eleições de outubro.
Conforme as informações reportadas por Cappelli, o general Marco Antônio Freire Gomes, do Exército, e o almirante Garnier Santos, da Marinha, estariam decididos a respeitar a Constituição e manterem-se na legalidade, ao passo que o tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, da Aeronáutica, “demonstraria disposição de embarcar com Bolsonaro na invocação do artigo 142”, a amalucada distorção jurídica para viabilizar a quebra da ordem institucional.
Batista Junior, que de fato sempre se mostrou o mais bolsonaristas dos comandantes, inclusive fazendo publicações de teor político em suas redes sociais, ficou furioso com a nota do jornalista e respondeu pelo Twitter à acusação.
“Lamentável o espaço e interpretações erradas que este tipo de mentira consegue ocupar na internet e na mídia dependente de “likes” para sobreviver. Jamais apoiaria rupturas democráticas. O nome do Comandante da Marinha sequer é Carlos Chagas Braga”, escreveu o tenente-brigadeiro, inclusive fazendo uma correção em relação a um dado errado contido no texto.