A confusão se o Exército deu ou não a ordem para que os golpistas apoiadores do presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL) saíssem da frente dos quartéis ainda não foi esclarecida (veja abaixo).
No entanto, não se sabe se por fadiga ou desistência diante da probabilidade zero do resultado das eleições de outubro serem revertidos, os golpistas começaram a desmontar o acampamento em frente ao QG de Brasília.
Te podría interesar
Quem fez as imagens foi uma própria golpista, desolada e inconformada com o fato.
Veja abaixo:
Te podría interesar
Exército nega ordem de retirada
O Exército Brasileiro negou que exista uma ordem para a retirada até a próxima sexta-feira (23), das barracas instaladas em frente ao Quartel-General de Brasília.
A assessoria de imprensa do Exército afirmou ao Antagonista que ainda não identificou o rapaz que fala com os manifestantes no vídeo, e que é possível que ele seja de fato militar, mas que sua instrução provavelmente foi fruto de algum mal-entendido.
Entenda o caso
Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra um tenente do Exército Brasileiro explicando a golpistas bolsonaristas que acampam numa área que faz parte do Quartel General da força terrestre, em Brasília, que eles têm até o dia 23 deste mês para retirar as barracas que montaram no local.
O oficial está acompanhado de outros militares que usam braçais da PE (Polícia Do Exército). A ação prenuncia que a caserna já tem data para pôr fim ao circo de horrores montado pelos seguidores lunáticos do presidente derrotado nas urnas.
“Será determinado pelo comando o horário... Dia 23... O prazo é 23... 23 não deverá haver barracas de acampamento, e eu solicito aos senhores que colaborem com a gente, pra que seja de forma ordeira, que todos saiam, para que não tenha congestionamento, porque tem muita barraca que vai precisar de caminhão pra ser retirada... Todas as barracas, todas as barracas não poderão mais pernoitarem aqui... Ok? Só notifico aos senhores que a partir do dia 23 não pode mais barraca”, diz o jovem tenente aos extremistas ultrarreacionários.