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Com fim do orçamento secreto, reeleição de Lira está ameaçada; entenda

Recentes decisões do STF sobre o Bolsa Família e orçamento secreto esvaziaram o poder de barganha do presidente da Câmara

Com fim do orçamento secreto, reeleição de Lira está ameaçada; entenda.Créditos: Elaine Menke/Câmara do Deputados
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A reeleição de Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara parecia certa, no entanto, duas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) mudaram completamente tal cenário. 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes decidiu na noite deste domingo (18) que os recursos para a manutenção dos R$ 600 do Bolsa Família, a partir de janeiro de 2023, podem ficar de fora do teto de gastos. A decisão de Mendes atende parcialmente um pedido da Rede Sustentabilidade. 

Em sua decisão, o ministro Gilmar Mendes declarou que o pagamento do benefício pode ocorrer pela abertura de crédito extraordinário. 

Posterior à decisão de Gilmar Mendes, o STF decidiu, por 6 votos a 5, que o Orçamento Secreto é inconstitucional. Com isso, Lira perdeu o seu principal poder de barganha para garantir a sua reeleição. 

 


Aliados de Lula articulam nomes para disputar presidência da Câmara

 

Diante da derrota de Arthur Lira imposta pelo STF, aliados do presidente eleito Lula e que fazem oposição a Lira, deram início a articulação de uma candidatura que consiga derrotá-lo na eleição para o comando da Casa, que ocorre em fevereiro. 

Segundo informações da jornalista Mônica Bergamo, a articulação de uma candidatura que possa derrotar Lira não conta com o aval de Lula. 

Três nomes estão cotados para a disputa: Marina Silva (Rede-SP), Guilherme Boulos (PSOL-SP) e Luciano Bivar (União Brasil). 

 

 

Com informações da Folha de S. Paulo.