NOVO GOVERNO

Ministério do Desenvolvimento Regional deve ser dividido, propõe grupo da transição

A ideia, segundo o senador eleito Camilo Santana (PT-CE), é que a pasta retome a estrutura que teve nos governos Lula e Dilma

Coletiva do GT de Desenvolvimento Regional.Créditos: Eduardo Meirelles
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O Grupo de Trabalho (GT) de Desenvolvimento Regional do gabinete de transição concedeu na tarde desta quinta-feira (1) uma entrevista coletiva para falar dos principais pontos levantados pela equipe e apresentados em relatório preliminar. O principal, a fragmentação do atual Ministério do Desenvolvimento Regional em dois - Cidades e Integração Nacional.

A ideia, segundo o senador eleito Camilo Santana (PT-CE), é que a pasta retome a estrutura que teve nos governos Lula e Dilma. Camilo estava acompanhado do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), de Aloizio Mercadante (PT) e do deputado distrital Leandro Grass (PV-DF).

O ex-governador do Ceará, que é cotado para o comando da Integração Nacional, anunciou que as áreas de Defesa Civil, segurança hídrica e ordenamento territorial, por exemplo, ficariam para esta pasta, já saneamento básico, mobilidade urbana e habitação ficariam com o Ministério das Cidades. 

Questionados sobre o aumento no número de ministérios e o baixo orçamento que dispõe o atual Ministério do Desenvolvimento Regional, o coordenador dos grupos de trabalho, Aloizio Mercadante, afirmou que  "é um equívoco achar que a montagem de um Ministério significa um gasto extraordinário". E completou dizendo: "É uma estrutura administrativa que você realoca. Você traz secretarias que estão embutidas no Ministério e volta para o de origem. A vantagem é que você tem uma equipe que vai olhar aquilo com profundidade". 

A divisão dos ministérios, porém, ainda depende de análise e aprovação do presidente Lula. Ao final da entrevista, Mercadante afirmou que Camilo Santana tem, sim, chances de se afastar do seu mandato no Senado para se tornar ministro.

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