ELEIÇÕES 2022

VÍDEO: Bolsonaro dá sinais de desespero com ataques nervosos e xingamentos a Lula

Aos gritos, durante coletiva, Bolsonaro ataca e ofende Lula, que responde: “Quem quer ser um chefe de Estado não poder ficar nervoso”

Bolsonaro ofendeu Lula em coletiva.Créditos: Reprodução/Twitter
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A menos de um mês do segundo turno da eleição presidencial, Jair Bolsonaro (PL) demonstrou desespero e total desequilíbrio, tudo o que um chefe de Estado não pode fazer. O atual presidente atacou Lula (PT) violentamente, nesta sexta-feira (7), em entrevista e postagem nas redes sociais.

Primeiramente, durante coletiva no Palácio da Alvorada, em Brasília, ao lado do jornalista José Luiz Datena, Bolsonaro, aos gritos, baixou o nível, ofendeu Lula, o chamando de “pinguço”, e ainda demonstrou irritação ao tentar “antecipar” os ministros do ex-presidente: “Vai ter José Dirceu na Segov, Gleisi Hoffmann na Casa Civil, Dilma nas Minas e Energia”, disse, em visível estado de alteração emocional.

Em contrapartida, Lula, com a postura correta de um autêntico líder, foi às redes sociais e respondeu com educação.

“Vamos viajar o Brasil, visitar os estados que vão ter segundo turno. E vamos fazer debates. Vi que o Bolsonaro anda nervoso, anda me xingando. Mas ele precisa saber que quem quer ser um chefe de Estado não poder ficar nervoso”.

Horas depois, Bolsonaro, ainda esbanjando grosseria, rebateu Lula, com mais uma ofensa rasteira: “O que um chefe de Estado não pode fazer é roubar, seu vagabundo”.

Pesquisa Datafolha dá vitória a Lula com 53% dos votos válidos

Pesquisa Datafolha, a primeira do instituto após o primeiro turno da eleição presidencial, divulgada nesta sexta-feira (7), projeta vitória do ex-presidente Lula sobre Bolsonaro no segundo turno, a ser realizado em 30 de outubro. 

Segundo o levantamento, o petista soma 49% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro alcança 44%; 2% dos eleitores entrevistados se dizem indecisos. 

Em votos válidos, isto é, desconsiderando indecisos, votos em branco e nulos, Lula chega a 53% - uma diferença de 6 pontos para Bolsonaro, que tem 47%