A revista The Economist, do Reino Unido, uma das mais influentes da área econômica no mundo e considerada um totem do liberalismo, anunciou em editorial que apoia o ex-presidente Lula (PT) no segundo turno da eleição brasileira, que acontecerá no dia 30 deste mês.
A publicação descreveu Bolsonaro como um homem que "mente com a mesma naturalidade com que respira", que "incita e instiga a violência" e que "é dado a acreditar em qualquer tipo de teoria da conspiração", listando na sequência os principais absurdos de sua gestão, sobretudo em relação à pandemia, à devastação da Amazônia e às ligações de seu governo com o crime organizado.
A Economist lembrou ainda que o ódio e a violência incitada pelo político de extrema direita, definido como um trumpista, fez com que 70% dos brasileiros afirmassem, de acordo com pesquisas, que teem medo de serem atacados ou agredidos ao manifestarem sua opinião contrária a Bolsonaro.
O texto diz ainda que Lula só conseguirá vencer Bolsonaro e interromper sua escalada autoritária se se posicionar política e economicamente ao centro, já que o momento de alianças e de coalizões exige um movimento nessa direção, que aglutinaria eleitores e setores de diferentes orientações ideológicas.