ATAQUE À IMPRENSA

VÍDEO - Ex-cinegrafista da Jovem Pan denuncia assédio de Tarcísio

“Está correndo nas redes sociais uma fake news com a minha foto e a foto da minha esposa. É o poder a qualquer custo, esse pessoal não tem limite”, declarou

Felipe Silva, assassinado em Paraisópolis durante agenda de Tarcísio. Créditos: Reprodução/Twitter
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O ex-cinegrafista da Jovem Pan Marcos Andrade usou as redes sociais neste sábado (29) para denunciar os ataques que vem sofrente da campanha do candidato bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos) após divulgar para a imprensa os lamentáveis acontecimentos aos quais presenciou e foi submetido enquanto cobria agenda do candidato em Paraisópolis, na zona sul de São Paulo. Além de expor o profissional, ainda foi criada uma notícia falsa envolvendo ele e sua família.

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“Pessoal, bom dia, estou aqui para expressar a minha indignação com o candidato Tarcísio que nas suas redes sociais fez uma declaração justificando o por quê do pedido para apagar as imagens, que seria para cuidar da segurança e proteger as pessoas que trabalham com ele e infelizmente ele não está se preocupando com a minha imagem. Ele coloca minha imagem no vídeo nas redes sociais dele, que está com milhões de visualizações. Ele está pouco se importando. É o poder a qualquer custo. Outra coisa, está viralizando, correndo nas redes sociais, uma fake news com a minha foto e a foto da minha esposa. Esse pessoal não tem limite”, disse.

Entre as denúncias de Marcos, ele contou que durante a cobertura ouviu uma intensa troca de tiros do lado oposto da rua de onde estava, pegou a câmera, correu para a janela e viu pessoas à paisana atirando para o lado esquerdo. Em seu relato, diz que depois percebeu que se tratava da segurança do Tarcísio. “Observei ele saindo do prédio e se dirigindo a um estacionamento na lateral. Vi também policiais militares subindo a rua a pé e fiz imagens do policial atirando,” disse para a Fórum.

O tiroteio deixou um morto, Felipe Silva de Lima, de 27 anos, que segundo profissionais que cobriam o evento estaria desarmado. Após 12 dias do assassinato ocorrido em Paraisópolis, na zona Sul de São Paulo, durante agenda de Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato de Jair Bolsonaro (PL) ao governo de São Paulo, a principal pergunta segue sem resposta: Quem assassinou Felipe a tiros?