Foi aprovada nesta quarta-feira (26) pelo Diretório Nacional do PTB, com a exclusão de Roberto Jefferson do futuro cenário partidário, a fusão com o Patriota, duas siglas que não conseguiram atingir a cláusula de barreira e que por isso irão se unir para não desaparecerem nos próximos anos.
O Patriota também consentiu, por meio de sua direção nacional, a integração dos dois partidos, que agora dependerá de um aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que a fusão, da qual nascerá o ente político ainda sem nome, se concretize.
Partido que se declara como herdeira do legado de Getúlio Vargas, que ocupou uma sigla com nome igual, ainda que noutro período, antes da proibição do pluripartidarismo no país pela Ditadura Militar (1964-1985), o PTB vem perdendo espaço ano após ano e atualmente se converteu num grupo de radicais de extrema direita, servindo de ninho para figuras bizarras do horizonte político brasileiro, como o próprio Roberto Jefferson e o autodeclarado “padre” Kelmon, que foi candidato-fantoche à Presidência da República este ano, servindo de escada e linha auxiliar notória para o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) nos debates e na propaganda eleitoral.
Foi a cúpula do Patriota que exigiu que Jefferson não tenha qualquer cargo na direção da futura sigla, cujo nome e número só serão estudados e escolhidos a partir das próximas reuniões. A divisão dos novos comandos estaduais e da composição diretiva do futuro partido também ainda não ficou resolvida pelos integrantes das duas legendas envolvidas.