O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou nesta terça-feira (11) que o vereador e deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) apague vídeo com acusações mentirosas contra o ex-presidente Lula (PT).
Na postagem, Nikolas Ferreira associa Lula ao crime e dá a entender que o petista incentiva a criminalidade, tem a intenção de censurar as redes sociais, perseguir usuários e que, caso vença a disputa presidencia, irá "patrocinar ditaduras genocidas" e prender opositores.
Em sua decisão, o ministro Paulo de Tarso Sanseverino afirma que "é forçoso reconhecer que o vídeo divulgado foi produzido para ofender a honra e a imagem do candidato Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo consistiu na disseminação de discurso manifestamente inverídico e odioso que pretende induzir o usuário da rede social a vincular o candidato como defensor político das práticas ilícitas e imorais acima mencionadas".
A decisão do ministro é uma resposta impetrada pela campanha de Lula que, considera o vídeo compartilhado por Nikolas Ferreira como um ato de desinformação e que "vilipendia frontalmente a liberdade de pensamento, cidadania e voto consciente".
Caso Nikolas Ferreira não cumpra a determinação, o TSE estipulou multa diária no valor de R$ 50 mil.