Renan Calheiros sobre Moro: “Por trás de todo paladino moral, vive um canalha’

O senador diz, ainda, que “falta saber quanto Sergio Moro embolsou para corromper o sistema Judiciário para estar onde está agora: ensandecido por poder”

Renan Calheiros (Foto: Agência Senado)
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O senador Renan Calheiros (MDB-AL), que foi relator da CPI do Genocídio, chamou o presidenciável Sergio Moro (Podemos) de “canalha”. Para isso, mencionou uma das muitas frases célebres do dramaturgo Nelson Rodrigues.

Moro foi considerado suspeito e parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nas ações contra o ex-presidente Lula (PT). Além disso, o ex-juiz destruiu 4,4 milhões de empregos, segundo o Dieese, com sua atuação na Operação Lava Jato.

“Nunca foi mais apropriada a célebre frase de Nelson Rodrigues: ‘por trás de todo paladino moral, vive um canalha’. Falta saber quanto Sergio Moro embolsou para corromper o sistema Judiciário para estar onde está agora: ensandecido por poder”, tuitou o senador.

https://twitter.com/renancalheiros/status/1484970269328429068

Tribunal de Contas da União (TCUretirou, nesta sexta-feira (21), o sigilode documentos que mostram os valores dos honorários pagos ao ex-juiz pela consultoria Alvarez & Marsal.

A decisão foi de Bruno Dantas, ministro relator da ação, que investiga irregularidades envolvendo a Operação Lava Jato e a Odebrecht. Dantas também tirou o sigilo de peças referentes à empreiteira que, até o momento, eram confidenciais.

O pedido foi apresentado por Lucas Rocha Furtado, subprocurador-geral do Ministério Público de Contas.

Subprocurador: “É necessário investigar prejuízos das operações supostamente ilegais de membros da Lava Jato”

Furtado afirma, na ação, que é necessário investigar “prejuízos ocasionados aos cofres públicos pelas operações supostamente ilegais dos membros da Lava Jato de Curitiba e do ex-juiz Sergio Moro, mediante práticas ilegítimas de revolving door, afetando a empresa Odebrecht S.A., e lawfare, conduzido contra pessoas investigadas nas operações efetivadas no âmbito da chamada Operação Lava Jato”.

No dia 17 de janeiro, Furtado, havia encaminhado ofício ao presidente do órgão, Bruno Dantas, solicitando que os processos sobre a atuação de Moro na Lava Jato fossem tornados públicos.

O subprocurador justificou o pedido, afirmando que “diversas peças se encontram com permissões insuficientes para acesso ao conteúdo”.