Numa de suas sessões diárias de papo-furado com seguidores que vão ao Palácio da Alvorada para ovacioná-lo no cercadinho localizado na portaria da residência presidencial, Jair Bolsonaro mais uma vez mostrou que seu palavrório não encontra limites quando a intenção é atacar e ofender opositores.
Após lançar impropérios contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso, que é também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro, que a todo custo tenta dar sobrevida à sua pauta em defesa do voto impresso, resolveu criticar a ida do prefeito falecido de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), com o filho Tomás, à final da Taça Libertadores da América, em janeiro deste ano.
“O outro que morreu, fecha São Paulo e vai assistir Palmeiras e Santos no Maracanã... Esse é o exemplo”, falou o chefe do Executivo federal aos fãs.
O político paulista já estava muito doente à época, por conta dos casos de metástase de seu câncer na cárdia, e revelou em entrevista, assim como fez seu filho, de apenas 15 anos, que esse era seu último desejo antes de morrer.
A atitude de Bruno Covas, naquele momento, já havia sido motivo de fortes críticas, uma vez que o prefeito posicionava-se contrário à reabertura do comércio e de outras atividades econômicas com a justificativa de que ela poderia ocasionar novos surtos da Covid-19.